viernes, 5 de agosto de 2011


 
02/08/2011 - 17:01
 

Genética

Metade da Europa Ocidental é 'parente' de Tutancâmon

Já entre os egípcios, menos de 1% da população pertence ao grupo genético do faraó que viveu há 3.000 anos

Réplica da tampa do sarcófago do faraó egípcio Tutâncamon
Réplica da tampa do sarcófago do faraó egípcio Tutâncamon (Reuters/Latinstock)
Metade de todos os homens da Europa Ocidental é 'parente' do antigo faraó egípcio Tutancâmon. É o que aponta o estudo de cientistas de um centro de genealogia na Suíça, que reconstruíram o perfil genético do faraó que comandou o Egito há 3.000 anos, seu pai, Akhenaten, e o avô Amenhotep III.
Os resultados mostram que Tutancâmon pertenceu a um grupo de perfil genético conhecido como R1b1a2, o mesmo de metade dos homens da Europa Ocidental —  70% no caso de britânicos e espanhóis e 60% no dos franceses. Isso quer dizer que todos esses indivíduos compartilham um mesmo ancestral.
Com tantos parentes na Europa, é de se imaginar que a maior parte do Egito, terra natal do antigo faraó, também seja 'parente' de Tutancâmon. Mas não. Menos de 1% dos egípcios pertencem ao mesmo grupo genético, de acordo com iGENEA, o centro suíço que realizou o estudo.

Os especialistas acreditam que o ancestral comum viveu no Cáucaso, uma região na fronteira da Ásia com a Europa, há 9.500 anos. Estima-se que a migração do grupo R1b1a2 para a Europa começou com a disseminação da agricultura há 9.000 anos. Contudo, os pesquisadores não sabem como a linhagem paterna de Tutancâmon foi parar no Egito. Agora, o iGENEA está utilizando exames de DNA para procurar os parentes vivos mais próximos do faraó egípcio.
(Com Agência Reuters)
Recollido do facebook de:

No hay comentarios:

Publicar un comentario